14. A oralidade em sala de aula: uma abordagem sociolinguística

Autores

  • LEAL, Gilcilene Alves Dantas (UEMASUL)
  • SILVA, Maria da Guia Taveiro (UEMASUL)

Resumo

     O presente artigo teve como foco analisar a ocorrência da variação linguística no ambiente escolar e de que forma a variedade de uso interfere na leitura dos alunos do oitavo e nono ano de uma escola municipal de Açailândia-MA. Como objetivos específicos, buscou-se analisar, primeiramente a oralidade refletida na leitura feita por alunos, de forma audível; e em seguida, buscou-se observar as atitudes dos professores diante de leituras não monitoradas. Para tal, foi feita uma pesquisa de abordagem qualitativa de cunho etnográfico. Para tanto, foram utilizados como referencial teórico, estudo de autores como Bagno (2003; 2007), Bortoni-Ricardo (2004; 2005; 2014), Coelho et al. (2020), entre outros.  Os resultados obtidos mostram que a fala influência na leitura dos alunos, pois se observou alguns fenômenos, tais como monotongação, aférese, apócope, dificuldades para flexionar os verbos, entre outros. Notou-se também, que muitas vezes os professores não conseguem identificar os erros de decodificação cometidos pelos alunos. Assim, esses erros não recebem o tratamento adequado. Diante disso, a sociolinguística poderá contribuir para o ensino e aprendizagem de língua materna, ajudando professores a lidarem com as diferenças linguísticas e ajudar o estudante a compreender a importância das variantes não-padrão e padrão sabendo onde e como utilizá-las. A relevância deste estudo se dá por poder contribuir com alunos e professores no processo de ensino e aprendizagem da língua.

Palavras-chave:

Decodificação. Escola pública. Variação linguística.

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Publicado

05-01-2023

Edição

Seção

Artigos