83. Oralidade e escrita: algumas considerações a partir da Sociolinguística Educacional

Autores

  • BARBOSA, Augusto César de Almeida (UEMS)
  • CAMPOS, Cristina Iung de Carvalho (UEMS)
  • DARGEL, Ana Paula Tribesse Patrício (UEMS)
  • AZEVEDO, Adélia Maria Evangelista (UEMS)

Resumo

     O ensino de Língua Portuguesa, no Brasil, nas últimas décadas continuou a estudar problemas que envolvem questões teóricas e metodológicas do ensino referentes a marcas da oralidade transpostas para a escrita do aluno. As abordagens em torno dos desafios promovem diretrizes importantes que ajudam os alunos a falarem uma linguagem que eles possam entender. Nesse contexto, este artigo tem por objetivo apresentar uma reflexão a respeito de ocorrências da oralidade de língua portuguesa, no gênero carta, produzidas por alunos do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental II – rede pública de Campo Grande-MS. O enfoque foi descrever esse fenômeno a partir dos seguintes questionamentos: quais são as influências da linguagem oral nos textos escritos dos alunos? Como lidamos com esses registros no ensino? Como podemos restaurá-los à gramática padrão do português? Esses questionamentos permitiram seguir pelas trilhas da sociolinguística educacional e de autores que se dedicam às questões investigativas. Identificamos com as análises dos textos que os alunos ainda usam a linguagem falada em seus textos escritos. Isso indica um conhecimento deficiente de convenções de ortografia ou compreensão de normas culturais. Além disso, acreditamos que esse efeito pode ser resultado de uma falta de leitura significante e proposital que limita o repertório gramatical adequado e compreensível na escola.

Palavras-chave:

Ortografia. Linguagem Oral. Ensino Fundamental II.

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Publicado

05-01-2023

Edição

Seção

Artigos