137. Leitura como instrumento de emancipação

Autores

  • CARVALHO, Dayane Pereira Barroso de (UEMASUL)
  • MESQUITA, Zanado Pavão Sousa (UEMASUL)
  • SILVA, Maria da Guia Taveiro (UEMASUL)

Resumo

     Os indivíduos inseridos em sociedades grafocêntricas devem se utilizar de práticas de leitura como instrumento de emancipação, o que requer reflexão de como ocorre o acesso à leitura, sua mediação e as estruturas de poder e os ambientes sociais, nos quais os aprendizes são envolvidos. Assim, este artigo pretende discutir leitura como instrumento de emancipação. Ademais, como as práticas de leitura podem modificar as condições dos sujeitos, que se encontram em situação desfavorecida, as estruturas excludentes de poder e como essas estruturas podem limitar suas escolhas. O Brasil ainda se encontra em uma situação educacional que merece atenção. Alavancar os níveis de leitura e práticas sociais de leitura, em um país que ainda mantém níveis alarmantes de pobreza e extrema pobreza, requer mudanças não apenas nos limites dos muros escolares. O Estado precisa garantir que todos tenham condições não sóde acesso à escolarização, mas, também, de permanência. É preciso subverter a ordem social. As mudanças na educação produzem transformações na aprendizagem dos sujeitos A abordagem desta reflexão é bibliográfica e fundamenta-se na teoria de Freire (2011; 2013), Gadotti (2015), Koch e Elias (2009), Morin (2011), Soares (2004, 2009), Solé (1998), entre outros. A escola brasileira tem avançado, mas ainda há muito a fazer para alcançar os níveis ideais de leitura. A relevância desta reflexão se dá pelo fato de poder contribuir com professores, gestores e os que se envolvem com o ensino da leitura, bem como com estudantes que estão em formação com o mesmo propósito.

Palavras-chave:

Leitura. Letramento. Práticas sociais de leitura

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Publicado

29-12-2020

Edição

Seção

Artigos