233. Variação linguística e Literatura infantojuvenil: possibilidades didáticas para estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental

Autores

  • CÂNDIDO, Priscilla (UEMS)
  • BARROS, Adriana Lúcia de Escobar Chaves de (UEMS)
  • EVANGELISTA, Adélia Maria (UEMS)
  • COSTA, Natalina Sierra Assêncio (UEMS)

Resumo

     Este artigo tem por intento apresentar uma reflexão sobre a utilização das variedades linguísticas em narrativas literárias infanto-juvenis e os recursos específicos da língua escrita na representação dos tipos de variedades linguísticas na formação leitora desse público. Para isso, analisou-se a premiada obra de Keka Reis “O dia em que a minha vida mudou por causa de um chocolate comprado nas Ilhas Maldivas” e na sequência levanta-se possibilidades didáticas em relação a este fenômeno da língua, a partir da leitura da obra supracitada por estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental. Aportes teóricos como Possenti (1996), Costa Val (2006), Coelho (2000), Cosson (2006), foram pilares deste estudo, além de documentos oficiais da Língua Portuguesa. No que diz respeito às variações linguísticas, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) propõe  reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de norma-padrão e o de preconceito linguístico. A metodologia utilizada foi natureza descritiva e interpretativa com abordagem qualitativa e como resultado, observou-se que a obra analisada perfila a linguagem falada pelos adolescentes da contemporaneidade, pois campo lexical usado pela autora excita o leitor uma vez que ele consegue identificar-se nas falas dos personagens. Este estudo visa oportunizar a ampliação do repertório linguístico e a competência interlocutora dos estudantes, percebendo as variantes comunicativas, porém, sem desconsiderar o uso da norma culta, tanto em relação à escrita quanto na linguagem enunciativa.

Palavras-chave:

Literatura infantojuvenil. Possibilidades didáticas. Variação linguística.

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Publicado

06-01-2020

Edição

Seção

Artigos