201. Retextualização por meio do WhatsApp: a prática da acentuação gráfica com alunos do 9º ano

Resumo

     Este trabalho tem como objetivo analisar as variantes de registro encontradas nas interações no aplicativo de mensagens WhatsApp, em uma turma de 9º ano de uma escola pública de Campo Grande-MS. Já que existe uma variedade grande da língua, seja nas modalidades formais ou mesmo informais, enfatiza-se no trabalho, o uso coloquial com suas variações (sociais, históricas, regionais, entre outras). Com a popularização da tecnologia, emergiram novos gêneros textuais/eletrônicos que têm impactado a forma de utilização da linguagem e da língua, bem como a interação da vida em sociedade. Um exemplo recente desse fenômeno é a democratização do uso dos Smartphones e o surgimento do WhatsApp, como uma das principais ferramentas de comunicação sincrônica e assincrônica no Brasil, que permite troca de mensagens de texto e une múltiplas semioses (vídeos, emojis, áudios e imagens). Por meio da internet e dos novos gêneros digitais, as pessoas estão se comunicando mais e escrevendo mais, já que suas necessidades comunicacionais também sofreram transformações, tendo como característica, a velocidade para processar, receber e enviar informações. A etiqueta para uso de textos virtuais acaba sendo abandona por usuários mais jovens, que criam palavras, modificam a grafia, usam dialetos e inúmeras variantes. Assim com base em Marcuschi (2010), vamos demonstrar e analisar algumas dessas variantes utilizadas por estudantes, a partir dos prints de conversas de assuntos estabelecidos previamente pelo professor. Em seguida, será trabalhado os conceitos de acentuação solicitando que os alunos façam a retextualização, após a explicação do professor.