10. Formação de professores de Língua Inglesa em perspectivas críticas e interculturais atualizadas

Resumo

     Em face das demandas que emergiram na sociedade contemporânea, sobretudo por estarmos lidando, em vários contextos, com recursos tecnológicos e multimodais em que a produção crítica de significados deveria ser parte constituinte da formação cidadã de estudantes de Língua Inglesa (LI). Problematizar questões do cotidiano por um viés crítico tem ganhado adesão de pesquisadores no âmbito acadêmico e, quiçá, fora dele. A partir desse cenário, este artigo tem por objetivo compreender como a formação em/com a Língua Inglesa (LI), por meio de perspectivas críticas atualizadas, está sendo concebida, dando ênfase em trabalhos de pesquisadores nacionais, atuando no campo aplicado da linguística da perspectiva crítica. Para tanto, como base teórica, utilizamos autores como Barros e Takaki (2021) acerca da concepção bakhtiniana de linguagem. Pautamo-nos em Souza e Monte Mór (2006, 2018), Pessoa (2018), Duboc (2018), Pessoa, Silva e Freitas (2021), Mattos (2018), Ribas (2018), Souza (2011) para expor os conceitos em torno de educação linguística crítica. Para elucidar os Letramentos Críticos (LC), Takaki (2019-2021), Monte Mór (2013), Souza (2011) e Jordão (2014), além de autores que discutem aspectos atinentes à Interculturalidade no ensino de LI, a exemplo de Siqueira (2008-2011), Duarte, Santos e Lima (2011) e Alves (2015). O texto reforça essas propostas acenando para aspectos críticos mais humanitários e responsáveis.