66. As políticas linguísticas do Brasil para o desenvolvimento da lusofonia: análise dos governos Lula e Dilma

Autores

  • RISSO, Andrik Barbosa (UENF)
  • LUQUETTI, Eliana Crispim França (UENF)
  • SANTOS, João Batista da Silva (UENF)
  • LIMA, Rafaela Sepulveda Aleixo (UENF)
  • MOURA, Sérgio Arruda de (UENF)

Resumo

     A partir da expansão imperialista de Portugal ao explorar novas terras, se difundiu, consequentemente, a língua portuguesa. Este processo resultou na expansão linguística do português pelo mundo, e hoje contamos com oito países que têm o português como língua oficial (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste). E é a partir desta rede que nasce o conceito de Lusofonia. A relação entre estes Estados por meio de sua semelhança linguística acaba resultando em uma integração, que foi oficializada por meio de acordos e tratados, que transformariam a lusofonia em uma instituição. O governo brasileiro mostra-se interessado nessa cooperação e nos assuntos lusófonos desde o Governo de José Sarney (1985-1990). De lá para cá, as políticas linguísticas tiveram objetivos macros, resultando na reforma ortográfica da língua portuguesa e até mesmo na criação da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Este trabalho tem como objetivo analisar a política externa dos governos Lula da Silva e Dilma Rousseff (2003-2016) sobre a relação do Brasil com a Lusofonia, entender as políticas linguísticas deste período e identificar os investimentos na integração linguística e sua importância para o status da língua portuguesa no cenário internacional, e também, no estabelecimento do Brasil como potência política e econômica emergente no globo.

Palavras-chave:

lusofonia. PT. Políticas linguísticas.

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Publicado

06-01-2020

Edição

Seção

Artigos