Revista Philologus
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<p>A Revista <em>Philologus </em>(Extrato Capes C) é um periódico Semestral do Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos (CiFEFiL), que se destina a veicular a transmissão e a produção de conhecimentos e reflexões científicas nas áreas de Filologia e de Linguística por ela abrangidas.</p> <h2>Notícia</h2> <p>Desde a RPh 90 (que foi publicada em dezembro de 2024) estamos recebendo submissões para a nova Sessão “Dossiê”, que será organizado por nossos convidados – Professores Doutores de Instituições diversas (Nacionais e internacionais) ou por Coordenadores de Grupos de Pesquisa, que se candidatem com um projeto de dossiê (e-mail: publica@filologia.org.br).</p> <p><strong>CHAMADA PARA SUBMISSÃO DE ARTIGOS EM DOSSIÊ:</strong></p> <p>Ainda estamos recebendo artigos para o nosso terceiro dossiê. Acessem <a href="https://www.revistaphilologus.org.br/index.php/rph/chamada">Aqui</a>!</p>CiFEFiLpt-BRRevista Philologus1413-6457Editorial
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<p> O CiFEFiL tem o prazer de apresentar-lhe este número 92, da Revista Philologus, do segundo semestre de 2025, em sua versão eletrônica. Em cento e oitenta e uma páginas, com quinze artigos e uma resenha crítica, este número, que corresponde aos meses de julho a dezembro, teve colaborações dos seguintes autores, por ordem alfabética: Adelino Tchendohamba Tchimbingo (p. 131-41 e p. 203-17), Bárbara Luzia Alves Santos (p. 92-110), Claudio Lima Monteiro (p. 256-9), Crisóstomo Lima do Nascimento (p. 175-84), Deborah Gomes de Paula (p. 234-48), Gabryelli Pereira Barbosa da Silva (p. 142-58), Iara Cardoso de Sá (p. 58-73), Isabella Tavares Sozza Moraes (p. 50-7), João Paulo da Silva Nascimento (p. 142-58), José Henrique Pérez-Rodríguez (p. 11-30), José Mario Botelho (p. 74-91), Juan Rodrigues da Cunha (p. 218-33 e p. 249-55), Lucirene da Silva Carvalho (p. 58-73), Marcela Pessoa Marques Ramalho (p. 27-49), Milton Gabriel Junior (p. 234-48), Nilson Roberto de Novaes Alves (p. 159-74), Regina Maria Gonçalves Mendes (p. 14-26), Rosana Ferreira Alves (p. 92-110 e p. 159-74), Suziane Silva (p. 185-202), Tamara Cecília Rangel Gomes (p. 175-84), Uilio Batista Santos (p. 159-74). </p> <p> Lembramos que a nossa Revista <em>Philologus</em> ainda corre o risco de encerrar as suas atividades devido ao pequeno número de submissões recebidas, após a injusta avaliação da Capes, que nos desqualificou na última Avaliação (Extrato C). Contudo, continuamos procurando elevar a qualidade das nossas publicações. Por isso, esta RPh 92, que teria sido publicada em agosto ao final do segundo trimestre do corrente ano, está sendo publicada neste mês de dezembro ao finalizar o segundo semestre de 2025, porquanto esta RPh passa a ser um periódico semestral.</p> <p> Lembramos, ainda, que continuamos com “Chamadas de fluxo contínuo” e com a política de oportunizar aos estudantes e pesquisadores em geral o espaço para publicarem seus trabalhos de tema livre, sendo que, no caso de alunos de graduação, só podem ser aceitos os artigos assinados conjuntamente pelos respectivos orientadores.</p> <p>Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 2025.</p> <p>Editor-Chefe da Revista <em>Philologus</em></p> <p> </p>Editor Chefe da RPh
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2025-12-052025-12-053192713Completos
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<p> O CiFEFiL tem o prazer de apresentar-lhe este número 92, da Revista<em> Philologus</em>, do segundo semestre de 2025, em sua versão eletrônica. Em cento e oitenta e uma páginas, com quinze artigos e uma resenha crítica, este número, que corresponde aos meses de julho a dezembro, teve colaborações dos seguintes autores, por ordem alfabética: Adelino Tchendohamba Tchimbingo (p. 131-41 e p. 203-17), Bárbara Luzia Alves Santos (p. 92-110), Claudio Lima Monteiro (p. 256-9), Crisóstomo Lima do Nascimento (p. 175-84), Deborah Gomes de Paula (p. 234-48), Gabryelli Pereira Barbosa da Silva (p. 142-58), Iara Cardoso de Sá (p. 58-73), Isabella Tavares Sozza Moraes (p. 50-7), João Paulo da Silva Nascimento (p. 142-58), José Henrique Pérez-Rodríguez (p. 11-30), José Mario Botelho (p. 74-91), Juan Rodrigues da Cunha (p. 218-33 e p. 249-55), Lucirene da Silva Carvalho (p. 58-73<strong>)</strong><strong>,</strong> Marcela Pessoa Marques Ramalho (p. 27-49), Milton Gabriel Junior (p. 234-48), Nilson Roberto de Novaes Alves (p. 159-74), Regina Maria Gonçalves Mendes (p. 14-26), Rosana Ferreira Alves (p. 92-110 e p. 159-74), Suziane Silva (p. 185-202), Tamara Cecília Rangel Gomes (p. 175-84), Uilio Batista Santos (p. 159-74).</p> <p> Lembramos que a nossa Revista <em>Philologus</em> ainda corre o risco de encerrar as suas atividades devido ao pequeno número de submissões recebidas, após a injusta avaliação da Capes, que nos desqualificou na última Avaliação (Extrato C). Contudo, continuamos procurando elevar a qualidade das nossas publicações. Por isso, anunciamos para esta RPh 91 o Dossiê “Novos estudos em História da Língua Portuguesa: Novas abordagens para uma redefinição da periodização linguística do português”, com quatro Coordenadores: a Profª Mª Carmen Gouveia (UC-PT), o Prof. Dr. Leonardo Kaltner (UFF), o Prof. Dr. Paulo Osório (CLUL-PT e UAb-PT) e eu, Prof. Dr. Mario Botelho, mas, infelizmente, não recebemos nenhuma submissão. Para o próximo número anunciaremos um novo Dossiê.</p> <p> Lembramos, ainda, que continuamos com “Chamadas de fluxo contínuo” e com a política de oportunizar aos estudantes e pesquisadores em geral o espaço para publicarem seus trabalhos de tema livre, sendo que, no caso de alunos de graduação, só podem ser aceitos os artigos assinados conjuntamente pelos respectivos orientadores.</p> <p>Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 2025.</p> <p>Editor-Chefe da Revista <em>Philologus</em></p>Editor-Chefe da RPh
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2025-12-052025-12-0531920125916. Introdução à Lingu´ística Africana
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<p><strong> Lançado em 2015, <em>Introdução à Linguística Africana</em> tem como ponto de partida a ausência de recursos bibliográficos em português brasileiro sobre a Linguística Africana, área que recebe pouco destaque a nível universitário em nosso País. Nisso há algo de contraditório, haja vista a reconhecida contribuição de idiomas falados na África, de diversos troncos e famílias, para a formação de nosso idioma. Logo, entende-se a intenção dos autores em preencher lacunas. Este trabalho pretende resenhar a obra e destacar seus pontos positivos e negativos.</strong></p>Juan Rodrigues da Cruz
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2025-12-052025-12-0531922495517. A missão
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<p><strong> O enredo do filme “A missão”, de 1986, transcorre na América do Sul e trata do salvacionismo jesuíta, a redenção de um ex-mercador de escravos, e conflito com a não aceitação dos povos originários na demarcação entre os limites territoriais português e espanhol, no século XVIII, quanto ao rio na região das Sete missões, na Missão de São Carlos na atual região do Rio Grande do Sul, junto ao Uruguay.</strong></p>Claudio Costa Lima Monteiro
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2025-12-052025-12-0531922565901. A formação pela Palavra: O legado intelectual de Ângela Vaz Leão
https://www.revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1610
<p><strong> A biografia de Ângela Vaz Leão revela uma trajetória marcada pela escuta crítica, pelo compromisso com a linguagem e pela valorização da literatura como espaço formativo. Nascida em Formiga (MG), consolidou sua atuação acadêmica em Belo Horizonte, onde formou gerações de estudantes com uma pedagogia pautada no afeto, no rigor e na mediação ética do conhecimento. Suas pesquisas dialogam entre o medieval e o contemporâneo, aproximando textos antigos de vozes atuais com sensibilidade e profundidade. Como tradutora e organizadora de obras coletivas, construiu pontes entre culturas, tempos e sujeitos, destacando especialmente os discursos afro-lusófonos. A sala de aula, para Ângela, nunca foi cenário estático, mas território fértil de formação e transformação. Seu legado se inscreve em práticas que reafirmam a linguagem como gesto político e ético, e a escuta como fundamento do ensino, da pesquisa e da construção de sentidos.</strong></p>REGINA MARIA GONÇALVES MENDES
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2025-12-052025-12-053192142602. A literatura infantil e o protagonismo das crianças: Uma experiência de estágio na Educação Infantil
https://www.revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1604
<p><strong>RESUMO</strong></p> <p><strong> O presente trabalho consiste em um estudo sobre a importância da literatura infantil no desenvolvimento da criança como protagonista, sujeito ativo e autônomo, capaz de compreender e transformar o mundo que ela está inserida. Por muito tempo a criança era vista apenas como assimiladora, mas, nunca como produtora de sua própria história. Nesse sentido, apoiando-se na perspectiva da sociologia da infância, estudiosos começaram a considerar esses seres potentes e atuantes, capazes de ir além do que lhes é apresentado, trançando uma nova história com o devido reconhecimento de protagonista. Partindo dessa ótica, o objetivo deste estudo é compreender como as experiências de leitura e dramatização realizadas durante o estágio de educação infantil, contribuíram para o protagonismo das crianças. Os dados foram produzidos no Centro Municipal de Educação Infantil Monsenhor Luiz Barbosa, a partir das experiências de estágio desenvolvidas com as crianças do agrupamento etário denominado Maternal II B (03 e 04 anos de idade). Por meio de fotografias e registros escritos foi aberto discussões e análises que evidenciaram os momentos lúdicos compartilhados a partir do universo encantado da literatura infantil, em que as crianças tiveram a oportunidade de participar como protagonista de todo o processo, vivenciando o imaginário e projetando olhares deslumbrantes diante desse mundo encantado no qual elas são os autores principais.</strong></p>Marcela Pessoa Marques Ramalho Ramalho
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2025-12-052025-12-053192274903. A saudade e a nostalgia como lugares do desejo: Cecília Meireles E Eugenio Montale Em Diálogo Transatlântico
https://www.revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1601
<p><strong> Este artigo realiza uma análise comparativa aprofundada dos temas da saudade na obra de Cecília Meireles e da nostalgia na poesia de Eugenio Montale, explorando como esses afetos se manifestam como estruturas ontológicas e geográficas do desejo. Através de uma leitura crítica de Mar Absoluto (1945) e Retrato Natural (1949), de Meireles, e Ossi di Seppia (1925) e Le Occasioni (1939), de Montale, demonstramos como ambos os poetas transformam a experiência da falta em uma topografia poética que desafia noções de tempo, espaço e identidade. O estudo se baseia em teóricos como Giorgio Agamben (1993), Julia Kristeva (1987) e Alfredo Bosi (1994) para revelar as convergências e divergências entre esses dois grandes nomes da poesia moderna.</strong></p>Isabella Tavares Sozza Moraes
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2025-12-052025-12-05319250704. A sílaba e a hipossegmentação na escrita de alunos da educação do campo
https://www.revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1614
<p><strong> O trabalho analisa a influência da Teoria da Sílaba na relação entre esta e a escrita dos </strong><strong>alunos do 8º ano de uma escola da Educação do Campo, considerando, nas letras de </strong><strong>(SEARA, NUNES E VOLCÃO, 2023, p.117) que “a sílaba é uma unidade prosódica[...] é </strong><strong>domínio ou parte constitutiva de regras da Fonologia”. Assim, os processos de hiposse</strong><strong>gmentação nas palavras se caracterizam por emprego não convencional de uma fron</strong><strong>teira gráfica (aglutinação), como ‘agente’. Os objetivos da pesquisa basearam-se na </strong><strong>análise e identificação das hipóteses levantadas pelos alunos, para segmentar as pala</strong><strong>vras de forma condensada entre elas. Contudo, a investigação adota o quadro teórico </strong><strong>que discute a teoria da sílaba na perspectiva da apropriação da escrita, adotando-se um </strong><strong>estudo teórico-descritivo, fundamentado em autores, como Câmara Jr (2019), Bisol </strong><strong>(2014), Zorzi (1998), Cunha (2009), Tenani (2023). Assim, os dados coletados em pes</strong><strong>quisa-piloto, passaram por um procedimento quantitativo e qualitativo para averiguar </strong><strong>os percentuais de ocorrências de hipossegmentação, relacionando-as ao contexto escolar </strong><br /><strong>pesquisado. Destarte, com o intuito de minimizar essas ocorrências, adotou-se a retex</strong><strong>tualização, conforme preconiza Marcuschi (2010). Portanto, o trabalho deve partir des</strong><strong>sas ideias, para que seja possível mitigar ocorrências de hipossegmentações nos textos desses alunos, com vistas a oportuniza-los a apropriação das convenções gráficas da </strong><strong>escrita nas aulas de Língua materna. </strong><br /><br /><br /></p>Iara Cardoso de Sá
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2025-12-052025-12-053192587305. Alguns fatores extralinguísticos relativos à formação das línguas românicas
https://www.revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1611
<p><strong> Sob a perspectiva da Linguística Histórico-Diacrônica e considerando a afirmação coseriana de que todas as línguas “</strong><strong>estão continuamente sendo produzidas, sendo feitas” (Coseriu, 1983), este artigo objetiva demonstrar que as línguas românicas são produtos históricos de um pós-queda do Império Romano. Esse período, que vai do século V ao século IX, é marcado por importantes fatos que se desenvolveram, principalmente, na península Ibérica, onde surgiram as primeiras línguas românicas. Fatos como a fragmentação político-geográfica, com a formação de reinos germânicos dos bárbaros invasores, a dialetação do latim vulgar e o aparecimento dos diversos romanços, a dominação muçulmana dos árabes, a reconquista cristã e a formação das línguas vulgares, são alguns dos fatores extralinguísticos, que justificam a tese de como se deu a construção história das línguas românicas, que emergiram na península Ibérica no início do século IX.</strong></p>José Mario Botelho
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2025-12-052025-12-053192749106. Avaliando o ENEM: Questões de gramática sob óticas da linguística teórica e da Linguística Aplicada
https://www.revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1599
<p><strong> O presente estudo propõe uma análise crítica das questões de gramática presentes nas provas do ENEM entre os anos de 2015 a 2024, a partir das perspectivas da Linguística Teórica e da Linguística Aplicada. Observa-se que o exame tem adotado progressivamente uma abordagem menos normativa e mais funcional da linguagem, refletindo concepções que valorizam o uso da língua em contextos reais e variados. As questões priorizam a interpretação de fenômenos linguísticos a partir de textos autênticos, promovendo uma visão da gramática como instrumento de construção de sentido, em consonância com os princípios defendidos por autores como Geraldi (1984), Neves (2003) Travaglia (2009), Antunes (2010) e Alves 2017a. Por outro lado, remanesce ainda certa influência da tradição gramatical normativa, oriunda da Linguística Teórica formalista, sobretudo nas exigências de reconhecimento de estruturas e correções linguísticas. A análise evidencia um tensionamento entre duas visões de língua: uma centrada na norma-padrão e outra voltada para a diversidade e a funcionalidade do uso linguístico. Nesse contexto, destaca-se a importância de uma formação docente que compreenda as diferentes correntes linguísticas, a fim de mediar criticamente a abordagem do ensino de gramática e sua representação em avaliações externas como o ENEM.</strong></p>Rosana Ferreira AlvesBárbara Luzia Alves Santos
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2025-12-052025-12-0531929211007. Devolver a voz: Tradução e reintegração na língua da Galiza
https://www.revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1618
<p><strong> O artigo analisa a singularidade da tradução para a língua da Galiza, concebida como variedade histórica do sistema galego-português sujeita a um processo de minorização e fragmentação normativa. A partir de uma perspetiva sociolinguística e glotopolítica, examina-se o papel da tradução como instrumento de normalização e planificação em contexto de diglossia com o castelhano. Destacam-se três dimensões: a condição de língua minorizada, a polielaboração normativa e a proximidade estrutural com o português luso-brasileiro. Defende-se que o tradutor galego atua como agente de inovação e de consolidação simbólica da língua, sendo a tradução padronizadora um meio privilegiado para atualizar e integrar o património textual galego-português.</strong></p>José Henrique Pérez-Rodríguez
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2025-12-052025-12-0531921113008. Estratégias para a valorização da língua umbundo: Uma análise no processo de ensino e aprendizagem em um colégio no município do Caimbambo – Benguela (Angola)
https://www.revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1608
<p><strong> Este trabalho, sobre a temática "Estratégias Para a Valorização da Língua Umbundu: Uma Análise no Processo de Ensino e Aprendizagem do Colégio BG 8099 Dr. António Agostinho Neto", surge de uma pesquisa realizada no Colégio BG 8099 Dr. António Agostinho Neto, Província de Benguela, com o objectivo de Analisar as estratégias apropriadas para valorização da língua Umbundu no Processo de Ensino e Aprendizagem no Colégio BG 8099 Dr. António Agostinho Neto. Partiu-se do princípio do processo de desvalorização que as línguas nacionais vêm sofrendo a todos os níveis da nossa sociedade. Diante deste pressuposto, surgiu a questão: "Como </strong><strong>incentivar a valorização da língua Umbundu no Processo de Ensino e Aprendizagem no Colégio BG 8099 Dr. António Agostinho Neto?" Com esta questão, foi feito um estudo exploratório que se traduziu em entrevistas e aplicação de inquéritos aos professores do Colégio BG 8099 Dr. António Agostinho Neto e no acompanhamento de aulas e dos momentos recreativos dos alunos. Dos dados colectados, constatou-se que, os professores da referida escola consideram importante o estudo e a valorização das Línguas Nacionais, já que eles consideram a Língua de um povo como um património cultural que deve ser preservado, passado de geração em geração, porque quando isto não acontece, a língua deixa simplesmente de existir. Constatamos ainda que os mesmos professores consideram a língua como um instrumento fulcral para a comunicação e o desenvolvimento das actividades no dia-a-dia. Portanto, os professores apontam as seguintes estratégias para a valorização das línguas nacionais: implementação do ensino das línguas nacionais em todos os níveis de ensino, o uso do material existente no processo educativo, assim como o uso dos provérbios e contos durante as aulas e a promoção de palestras sobre a importância do ensino das línguas nacionais a nível das escolas do país.</strong><br /><br /></p>Adelino Tchendohamba Tchimbingo
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2025-12-052025-12-0531921314109. Interseccionalidades do sujeito surdo: O slam como evento de letramento no contexto das práticas pedagógicas bilíngues
https://www.revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1615
<p><strong> Este artigo investiga as relações entre práticas pedagógicas, interseccionalidades, letramento crítico e enunciação poética no contexto da surdez, propondo o Slam Surdo como alternativa pedagógica e cultural capaz de valorizar a língua de sinais e as identidades surdas. Partindo da constatação de que a educação bilíngue vigente ainda privilegia modelos culturalmente ouvintes e excludentes, discutimos como a poesia visual em Libras pode potencializar processos de resistência, formação crítica e expressão subjetiva do sujeito surdo. A análise da obra </strong><strong><em>O Mudinho</em></strong><strong>, de autoria do slammer surdo Edinho Santos, evidencia como a performance poética denuncia o capacitismo e promove a visibilidade das experiências surdas em sua dimensão interseccional. O artigo organiza-se em três eixos: a discussão sobre o movimento de Slam Surdo no Brasil, a problematização da constituição do sujeito surdo por discursos conflitantes e a defesa do Slam Surdo como potência para uma pedagogia bilíngue interseccional.</strong></p>João Paulo da Silva NascimentoGabryelli Pereira Barbosa da Silva
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2025-12-052025-12-0531921425810. Lei nº 15.100/2025 - Compreendendo a aplicação pedagógica de tecnologias digitais em sala de aula
https://www.revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1596
<p><strong> Este trabalho de pesquisa tem por objetivo apresentar reflexões acerca da Lei Nº 15.100/2025, buscando verificar seu teor, seu entendimento e, se possível, apontar a promoção do Desenvolvimento de Metodologias de Ensino e de Aprendizagem que Incorporem a Tecnologia de Forma pedagógica em sala de aula, no contexto da educação contemporânea. Para tanto, será desenvolvida por meio da metodologia de análise documental, Minayo (2003), documentos que regem a educação brasileira como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, 1996), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017), buscando amparo e base teórico-científica em aportes da Linguística Aplicada, como Moita Lopes (2013), Leffa (2024), Trindade (2023); Coscarelli, (2007, 2013 e 2016) e Ribeiro, (2016), Nóvoa (2022); Pedagogia dos Multiletramentos, assim como Documentos Oficiais e estudiosos da Educação como Saviani (2008), Alves (2024). Dessa forma, espera-se que tal trabalho contribua para os estudos da linguagem e para Educação, assim como fomentar discussões acerca da temática apresentada.</strong></p>Nilson Roberto de Novaes AlvesRosana Ferreira ALvesUilio Batista Santos
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2025-12-052025-12-0531921597411. O lugar do poder e da resistência na contemporaneidade: A potência dos contributos conceituais de Michel Foucault
https://www.revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1602
<p><strong> O artigo pretende contribuir para a compreensão metodológica de Michel Foucault para os estudos que versam sobre poder, suas formas de exercício e de resistência, vislumbrados neste trabalho como contributos conceituais potentes, sobretudo para a nossa contemporaneidade. Por procedimento metodológico adotou-se pesquisa bibliográfica dos acontecimentos considerados pelo autor em seu tempo, história e espaço. Constata-se especialmente no contexto de ascensão da extrema-direita, onde as relações de poder se multiplicam e se tornam cada vez mais sutis e capilares, a resistência - que não se manifesta apenas nos movimentos sociais ou nas grandes revoluções, mas nas práticas cotidianas, nas contracondutas. Este estudo sobre a resistência permite discutir a questão da subjetividade nas sociedades contemporâneas, a partir de uma perspectiva foucaultiana.</strong></p>TAMARA GOMESCRISOSTOMO LIMA DO NASCIMENTO
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2025-12-052025-12-0531921758412. Por que ensinar a história da língua? A importância dos aspectos sociolinguísticos históricos no ensino de Língua Portuguesa
https://www.revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1603
<p><strong> Este artigo propõe uma reflexão teórico-analítica sobre a relevância de integrar os fundamentos da Sociolinguística Variacionista, da Sociolinguística Histórica e da Sociolinguística Educacional ao ensino de Língua Portuguesa. Ancoramo-nos nas contribuições de Labov (2008 [1972]) para compreender a variação linguística como fenômeno estruturado e sistemático, articulando essas premissas às abordagens de Romaine (1982), Hernández-Campoy (2013) e Faraco (2009), que evidenciam a historicidade dos processos de mudança linguística. Associamos a esse quadro teórico os aportes da Sociolinguística Educacional, sobretudo nos trabalhos de Bortoni-Ricardo (2004) e Travaglia (2009), para discutir o papel da escola na mediação entre norma e uso, e sua responsabilidade na valorização das variedades linguísticas presentes no espaço escolar. Sustentamos que a ausência da perspectiva histórica e variacionista no ensino da língua contribui para a perpetuação de práticas normativas excludentes e para a desvalorização dos repertórios linguísticos dos estudantes. Concluímos que o diálogo entre essas vertentes sociolinguísticas oferece fundamentos teóricos e implicações pedagógicas consistentes para a construção de uma educação linguística crítica, capaz de promover o reconhecimento da diversidade linguística e de ressignificar o ensino da norma padrão em sala de aula.</strong></p>Suziane Silva
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2025-12-052025-12-05319218520213. Preconceito no ensino e aprendizagem da língua umbundo: Caso de estudo de um colégio do município do Caimbambo – Benguela (Angola)
https://www.revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1606
<p><strong> O preconceito linguístico é um fenómeno não meramente individual, mas também familiar, </strong><strong>escolar e social. É um conflito que se regista entre as pessoas ou indivíduos vindos de zonas </strong><strong>rurais e algumas peri- urbanas, e os indivíduos encontrados nas zonas urbanas que partilham o mesmo espaço escolar, sob influência de uma consciência virada mais para a valorização das línguas transcontinentais ou ocidentais de potências colonizadoras e das línguas comerciais mundialmente conhecidas, revelando-se serem o instrumento ou produto de conhecimento universal, do ponto de vista da ciência e da tecnologia. O objecto de estudo desta pesquisa são </strong><strong>factores que estão na base do preconceito no ensino e aprendizagem da Língua Umbundu por </strong><strong>parte dos alunos, professores, pais e encarregados de educação do Colégio BG 8099 Dr. António Agostinho Neto. É </strong><strong>nossa intenção percebermos tais factores para, a partir dali, propormos estratégias que ajudem </strong><strong>a eliminar tal preconceito, pois entendemos nós que a manifestação da soberania do estado e a promoção da democracia passa pela valorização e preservação das línguas autóctones, </strong><strong>enquanto símbolo de identidade cultural nacional, pelo que, torna-se necessário reflectirmos </strong><strong>sobre o estado das línguas nacionais em Angola, enquanto símbolo de identidade cultural </strong><strong>nacional., de modo a encontrarmos estratégias exequíveis que visem a massificação do ensino </strong><strong>das línguas regionais e nacionais, de modo geral e do umbundu, em particular bem como a</strong><br /><strong>eliminação do preconceito existente por parte dos alunos, das crianças, dos jovens e até </strong><strong>mesmo de alguns adultos, partindo dos alunos, pais e encarregados de educação do Colégio BG 8099 Dr. António Agostinho Neto. </strong></p>Adelino Tchendohamba Tchimbingo
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2025-12-052025-12-0531922031714. "Que falta nesta cidade?": Análise de um epílogo atribuído a Gregório de Matos
https://www.revistaphilologus.org.br/index.php/rph/article/view/1612
<p><strong> O presente trabalho tem como objetivo principal analisar um epílogo comumente atribuído a Gregório de Matos, autor barroco conhecido por suas diversas facetas temáticas, ainda que esteja envolto de certa aura de mistério envolvendo sua (in)existência. O texto será analisado minuciosamente, tendo como pontos de análise seu contexto de produção, sua composição métrica, a escolha de palavras por parte do autor, aspectos ortográficos, seu gênero e tipologia, entre outros. A intenção é refletir sobre a escrita de Gregório como representação maior e melhor detalhada do Brasil colonial, transmitindo ao leitor sua visão crítica e destrutiva sobre a sociedade que encontrava.</strong></p>Juan Rodrigues da Cruz
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2025-12-052025-12-0531922183315. Regina Célia Pagliuchi da Silveira: Sua trajetória e legado dedicada ao estudo e ensino da língua portuguesa
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<p><strong> Este artigo tem como objetivo apresentar um percurso não apenas acadêmico, como também pessoal, de uma das maiores linguistas brasileiras Profa. Regina Célia Pagliuchi da Silveira , além de demonstrar uma vida dedicada à pesquisa, ensino e extensão procura também demonstrar como ela possuía uma relação de proximidade com seus orientandos, conduzindo-os para o conhecimento de forma sistêmica, estabelecendo uma relação entre os participantes de modo cooperativo ao longo de anos, desde 1974, atuando no Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa dedicados à docência, pesquisa e extensão. Autora de mais de cinquenta obras ao longo de sua carreira seu legado se encontra firme e ecoando no mundo acadêmico por meio das muitas dissertações, teses orientadas e as dezenas de pesquisadores que criou através de um olhar único e profundo que parecia decifrar tudo que via.</strong></p>MILTON GABRIEL JUNIORDeborah Gomes de PAULA
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