248. Tramas folhetinescas de Jorge Amado: inscrições de gênero

Autores

  • SILVA, Márcia Rios da (UNEB)

Resumo

     O presente trabalho tece algumas considerações acerca das marcas do gênero folhetim nas narrativas de Jorge Amado, com destaque para a novela “Lenita”, publicada em 1931. Esse gênero textual, uma produção massiva de longa sobrevivência (MEYER, 1996), encontra solo na literatura desse escritor, como estratégia de comunicação responsável por uma recepção extraordinária de público. Nessa análise, são mobilizadas, especialmente, contribuições de estudiosos da cultura e as produções massivas, a exemplo de Andreas Huyssen (1997), Silviano Santiago (2002), Jesús Martín-Barbero (1997). Contempla-se ainda o estudo de Maria Rita Kehl (2008) sobre a concepção de feminino gestadano século XIX. A análise desenvolvida no presente trabalho constata uma diferença substancial entre a narrativa “Lenita” e os romances publicados posteriormente por Amado, no tocante ao emprego de recursos do folhetim, nos quais algumas marcas desse gênero literário se encontram atualizadas.

Palavras-chave:

Folhetim. Literatura. Jorge Amado.

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Publicado

29-12-2020

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Seção

Artigos