79. O processo de (inter)subjetividade nas elipses das falas conquistenses

Autores

  • ANDRADE, Amanda Moreno Fonseca de (UESB)
  • BARBOSA, Elenita Alves (UESB)
  • SOUSA, Valéria Viana (UESB)

Resumo

     O Funcionalismo compreende a língua como um instrumento de comunicação que deve ser analisado para além de um objeto autônomo, que possui estrutura maleável em diferentes situações discursivas. Um fenômeno que acontece entre essas situações discursivas é a subjetividade que, para Traugott & Dasher (2002), é um processo que está relacionado com os variados meios ao agente locucionário, e que este sempre voltará a sua intenção para o outro. Dessa maneira, há de se admitir que sem falante não há subjetividade, como postulado por Finegan (1995), mas, também, há de se considerar que sem um ouvinte não há subjetividade, como começou a ser pensado a partir de Lyons (1996). Sendo assim, é necessário, sobretudo, considerar que, quando há a subjetividade, há, concomitantemente, a (inter)subjetividade. Dessarte, ancorando-nos na perspectiva teórica da Linguística Funcional Centrada no Uso (doravante LFCU) (CROFT, 2001; BYBEE, 2010; TRAUGOTT; TROUSDALE, 2013; FURTADO DA CUNHA; BISPO; SILVA, 2018), propomo-nos a entender os fenômenos de (inter)subjetividade que acontecem na língua, mais precisamente nas elipses de sujeito, de verbo e de complemento verbal.

Palavras-chave:

Funcionalismo. (Inter)Subjetividade. Subjetividade.

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Publicado

02-06-2021

Edição

Seção

Artigos