109. Variação lexical em “Seara vermelha”, de Jorge Amado
Resumo
No presente artigo, ancorados nos estudos lexicológicos e pautados em conceitos da Sociolinguística, almejamos tecer algumas considerações sobre as escolhas lexicais empreendidas pelo escritor baiano Jorge Amado, em seu romance “Seara vermelha” (1946), para designar aspectos dos modus vivendi do homem sertanejo. Uma leitura da referida obra na perspectiva lexicológica nos permite estabelecer a interseção entre o estudo do vocabulário com o conjunto de valores através dos quais se manifestam as relações entre indivíduos de um mesmo grupo que partilham patrimônios comuns como, por exemplo, a cultura, a língua e os costumes.