93. Quem a regra prega: ocorrências de regras não padrões na fala

Autores

  • ROCHA, Brenda da Silva Dias (UEMASUL)
  • SILVA, Maria da Guia Taveiro (UEMASUL)

Resumo

     A linguagem é a principal forma de interação humana, por isso, tornou-se objeto de estudo no qual se debruçam teóricos e pesquisadores. O presente trabalho é parte do Projeto de Pesquisa “Reflexões sobre as atitudes do professor diante da realização de uma regra linguística não padrão, pelos alunos”, fomentado pela FAPEMA (Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão) e buscou, especificamente, refletir sobre a ocorrência de regras não padrão na fala/na oralidade de alunos de oitavo e de nono ano de uma escola pública de ensino fundamental do município de Imperatriz. Para isso, foi realizada uma pesquisa de abordagem qualitativa, de cunho micro-etnográfico, com alunos de oitavo e nono ano, de uma escola municipal, em Imperatriz. Os resultados apontaram que os alunos fazem uso de regra não padrão, mas que as professoras nem sempre percebem o uso dessas regras, pelos alunos, às vezes elas procuram trabalhá-las em sala de aula. As professoras colaboradoras, em momentos específicos, trabalham com os alunos a respeito do preconceito linguístico, no entanto, ainda há muito para ser alcançado. O corpus deste trabalho foi construído a partir de gravações e observações escritas da fala dos alunos. O referencial teórico é, principalmente, dos estudos de Bagno (2003), Bortoni-Ricardo (2019; 2004), Coelho et al. (2018) e Taveiro-Silva (2012). A relevância desta pesquisa se dá por ela poder contribuir no processo de ensino e aprendizagem da língua portuguesa.

Palavras-chave:

Ensino. Escola. Variação Linguística.

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Publicado

05-01-2023

Edição

Seção

Artigos