48. O que você quer ser quando crescer? mudanças sociais e estereótipos na coleção “Barbie quero ser”

Autores

  • CUNHA, Danielle Brito da (UFRN)
  • MEIRA, Guianezza Mescherichia de Góis Saraiva (UERN)

Resumo

     A boneca americana Barbie lidera, há muitas décadas, o ranking de vendas no ramo de brinquedos tipificados como femininos. Esse império implicou em múltiplas contribuições para o estudo do gênero (gender) e para o estudo do corpo, tendo em vista quea boneca Barbie é responsável pela imposição – e manutenção – de inúmeros estereótipos comportamentais e corporais. Partindo essa premissa, este trabalho tem como objetivo discutir como a coleção “Barbie Quero Ser” tenta romper velhos paradigmas quanto às profissões que as mulheres exercem na contemporaneidade. Para isso, recorremos às premissas de Norman Fairclough (2008), Teun Adrianus van Dijk (2008), assim como de pesquisadores nacionais que se voltam para os estudos críticos do discurso. Paralelo a isso, os trabalhos de Mary Del Priore (2013) e Guianezza Mescherichia de Góis Saraiva Meira (2012, 2016) auxiliarão no embasamento teórico sobre corpo e feminismo. O corpus se constitui da análise do vídeo Imagine the possibilities, veiculado no Youtube, e da forma como as bonecas são representadas quanto às profissões ditas pós-modernas. Os resultados desta investigação indicam que as mulheres, hoje, ocupam vários espaços na sociedade, exercem funções “denominadas” como masculinas, insistem em quebrar a imposição midiática e social no que concerne ao corpo perfeito e, por fim, disseminam o discurso que elas podem ser o que quiserem, prezando, sempre, pela autoaceitação e autoafirmação social.

Palavras-chave:

Estereótipos. Mudanças Sociais. “Barbie Quero Ser”.

Downloads

Publicado

20-06-2020

Edição

Seção

Artigos