12. Formação de palavras, jogos e inteligências múltiplas

Autores

  • constancio, Felipe de Andrade (UERJ)
  • pereira, Carlos Gustavo Camillo (PUC-Rio)
  • arantes, Taís Turaça (UERJ)

Resumo

     O ensino de gramática tem recebido acusações e proposições no âmbito da escola básica. Na esteira das acusações, aponta-se a ineficiência das horas diárias perdidas com exercícios de reconhecimento e classificação das classes de palavras e funções sintáticas. Na esfera das proposições, o que se espera, geralmente, é que o ensino de gramática seja visto em interface, em diálogo com as intervenções dos significados e dos usos da língua. Este trabalho não parte das acusações, mas das possíveis propostas que têm arejado o domínio da investigação gramatical seja no seio da universidade seja no território da escola básica, para propor uma aplicação mais produtiva do conhecimento milenar da gramática. O ponto de partida é a análise do currículo mínimo comum elaborado para as escolas do estado do Rio de Janeiro. Nesse documento, sobretudo no que se refere à abordagem do ensino de gramática no 1º ano do Ensino Médio, sugere-se que haja um tratamento mais específico com os processos de formação de palavras para aquela série, mas não são postos os meios para que haja uma depreensão mais lúdica desse conteúdo. Observada essa falha, propõe-se aqui que o estudo dos processos de formação de palavras seja ancorado na resolução de jogos, uma vez que esse tipo de estratégia pedagógica pode acionar o processo de aprendizagem por via das inteligências múltiplas.

Palavras-chave:

Jogos. Inteligências múltiplas. Ensino de gramática.

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Publicado

05-05-2020

Edição

Seção

Artigos