171. O que dizem as fachadas comerciais: a influência da variedade linguística na comunicação

Autores

  • MACEDO, Isabel Delice Gomes (UEMASUL)
  • SILVA, Jéssica Mayane da (UEMASUL)
  • SILVA, Maria da Guia Taveiro (UEMASUL)

Resumo

     O presente artigo foi produzido como uma das atividades desenvolvidas na disciplina de Sociolinguística, do curso de Letras Licenciatura em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa. O trabalho propõe uma análise de fachadas de estabelecimentos comerciais, que apresentam características de variações linguísticas, objeto de estudo da Sociolinguística. Partiu-se do princípio de que, se toda linguagem é detentora de argumentos próprios do emissor comunicativo, se faz necessário abordar quais são as peculiaridades e como elas conseguem transmitir o conteúdo de forma eficaz. Uma das peculiaridades pode ser a existência de marcas da oralidade na escrita, e neste caso, em fachadas de regiões diferentes. Assim, foi feito o recorte de quatro fachadas: uma do estado de Minas Gerais, duas do Maranhão e uma da Bahia. O resultado mostra a existência de marca de oralidade nas fachadas analisadas, bem como a diversidade existente nos falares regionais. A pesquisa pretende contribuir com os estudos linguísticos, mostrando que a oralidade e a variação próprias de textos comuns do cotidiano, influencia e se mosta em textos escritos, que deveriam seguir as regras estabelecidas para este tipo de texto. O estudo está embasado nas pesquisas de autores como: Bortoni- Ricardo (2004), Ilari e Basso (2006), Koch e Elias (2012), Martelotta (2012), Coelho et al. (2015) e Soares (2017) entre outros.

Palavras-chave:

Fachadas. Regionalismo. Sociolinguística.

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Publicado

06-01-2020

Edição

Seção

Artigos