110. Gêneros petição: porte de armas – relatos e interpelação dos operadores do direito em formação e os graduandos

Autores

  • RAMOS, Miguel Angelo Alvarino (UFT)
  • RODRIGUES, Walace (UFT)

Resumo

     Este artigo registra a discussão teórica entre os operadores do direito em formação e os graduandos recorrentes no gênero petição, porte de armas. Ressalta-se que a
tese para qual converge nossa análise é a interatividade entre operadores do Direito e
o uso de estudantes do 8º período do Curso de Direito de uma Universidade pública,
situada no Estado de Tocantins. A clareza, a objetividade, a formalidade e a impessoalidade estabelecem elos entre a produção do referido gênero e a pesquisa bibliográfica.
Os relatos e abordagens no processo de dialogismo constroem os papéis e as funções
sociais que se vinculam à petição no entendimento jurídico. As diversas vozes presentes no texto permitem a construção de identidades, baseadas em fundamentos jurídico,
tese e pedagógico; autorreflexão e na interconexão de valores e ética. Essa linha de raciocínio tem origem quando manifestam descrições, ideias, argumentos, narrativas e
conclusões em suas performances, consolidando a tese do porte ou não de armas. A
produção do gênero em análise consolida novos processos de letramentos acadêmicos;
ou seja, docente e discente. Visto que o mesmo é um viés para a produção de novos gêneros do discurso, pautados nas investigações a contexto do Direito. Escritos do gênero petição têm como referências as teorias de Branca Falabella Fabrício (2006), Luiz
Paulo da Moita Lopes (2006), Kanavillil Rajagopalan (2006), entre outros. A linguagem forense é objeto de análise via a Linguística Aplicada.

Palavras-chave:

Petição. Processos linguísticos. Operadores do direito.

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Publicado

06-01-2020

Edição

Seção

Artigos