82. Considerações sobre o ensino de Língua Portuguesa nas escolas indígenas do povo akwe xerente

Autores

  • KARAJÁ, Raquel Palmeira de Oliveira (UFT)
  • BRITO, Sinval de (UFT)
  • KARAJÁ, Adriano Dias Gomes (UFT)
  • ALBUQUERQUE, Francisco Edviges (UFT)

Resumo

     Essa pesquisa parte do relato de um professor indígena do povo xerente que escreveu acerca do ensino de Língua Portuguesa nas salas de aula do seu povo, assim a metodologia desta pesquisa será ancorada em uma abordagem bibliográfica. O Povo xerente (autodenominados akwe, que significa “indivíduo”, “gente importante”) são habitantes da margem direita do Rio Tocantins, próximo à cidade de Tocantínia no estado do Tocantins, com uma população estimada de 4.115 pessoas, segundo dados da FUNAI (2018). Rodrigues (1986), classifica a língua akwe como pertencente ao tronco linguístico acro-jê e á família linguística jê. De acordo com o artigo 210 da Constituição Federal a educação escolar indígena tem como premissa o respeito à língua materna de cada povo, diante disso, busca-se fazer uma análise do relato descrito pelo professor, correlacionando com as leis que regulamentam a educação escolar de forma diferenciado para os povos indígenas, como a Constituição Federal de 1988, o RCNEI (1998), o DPNEI (1994), a LDB (1993), entre outros, que são documentos oficiais que orientam essa prática educacional diferenciada. Os resultados preliminares mostram que o ensino de língua portuguesa tem encontrado barreiras significativas para o êxito esperado, uma vez que a morfologia, a fonética e a sintaxe da língua akwe tem uma realização diferente da língua portuguesa

Palavras-chave:

Língua portuguesa. Povo xerente. Educação escolar indígena.

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Publicado

06-01-2020

Edição

Seção

Artigos