59. Analise semiótica: as virtudes da super-heroína com as maravilhas de Maria de Nazaré
Resumo
Maria de Nazaré era uma jovem virgem, noiva de um carpinteiro chamado José, fora escolhida entre todas as mulheres de Nazaré de Galiléia para conceber o filho de Deus, dando início a sua trajetória. Diana, filha de Zeus com Rainha Hipólita, nasce princesa, predestinada a ser uma super-heroína que irá defender a verdade e propagar a paz. Em seu percurso, cercado de desafios, lutas e louros, ambas com suas particularidades, mas se assemelhando em um ponto, a trajetória da heroína. Nessa perspectiva a pesquisa tem como objetivo analisar a trajetória de Mulher-Maravilha e Maria de Nazaré sob o viés da teoria de Maurren Murdock. Desse modo, o estudo foi delineada pelos fundamentos da abordagem qualitativa e descritiva, utilizando autores Marston (1928),White (1980), Murdock (1990), Campbell (1997), Greimas (2008; 2014),Cagnin (2014); Azzarello, Chiang e Akins (2017) entre outros que sustentar teoricamente a pesquisa. Por fim, a partir das análises conclui-se que por meio da trajetória da heroína pode-se verificar que as experiências de ambas, sobre oamor e perda, chegando ao estágio de expiação com o pai, em que as personagens se reconhecem plenas com qualidades e defeitos, fortes ou fracas, passando por provações, sendo uma batalha interna psíquica que duvida de si mesmas, de sua capacidade como ser escolhida para salvar a humanidade até retomar sua autoconsciência, terminando quando supera os obstáculos e experimenta uma transformação pessoal, a recompensa de títulos de princesa, rainha, mãe, santa e heroína.