59. Analise semiótica: as virtudes da super-heroína com as maravilhas de Maria de Nazaré

Autores

  • OLIVEIRA, Janayne Pereira (UEMS)
  • MONTEIRO, Tabitha Molina (UEMS)
  • SANTANA, Antonio Carlos (UEMS)

Resumo

     Maria de Nazaré era uma jovem virgem, noiva de um carpinteiro chamado José, fora escolhida entre todas as mulheres de Nazaré de Galiléia para conceber o filho de Deus, dando início a sua trajetória. Diana, filha de Zeus com Rainha Hipólita, nasce princesa, predestinada a ser uma super-heroína que irá defender a verdade e propagar a paz. Em seu percurso, cercado de desafios, lutas e louros, ambas com suas particularidades, mas se assemelhando em um ponto, a trajetória da heroína. Nessa perspectiva a pesquisa tem como objetivo analisar a trajetória de Mulher-Maravilha e Maria de Nazaré sob o viés da teoria de Maurren Murdock. Desse modo, o estudo foi delineada pelos fundamentos da abordagem qualitativa e descritiva, utilizando autores Marston (1928),White (1980), Murdock (1990), Campbell (1997), Greimas (2008; 2014),Cagnin (2014); Azzarello, Chiang e Akins (2017) entre outros que sustentar teoricamente a pesquisa. Por fim, a partir das análises conclui-se que por meio da trajetória da heroína pode-se verificar que as experiências de ambas, sobre oamor e perda, chegando ao estágio de expiação com o pai, em que as personagens se reconhecem plenas com qualidades e defeitos, fortes ou fracas, passando por provações, sendo uma batalha interna psíquica que duvida de si mesmas, de sua capacidade como ser escolhida para salvar a humanidade até retomar sua autoconsciência, terminando quando supera os obstáculos e experimenta uma transformação pessoal, a recompensa de títulos de princesa, rainha, mãe, santa e heroína.

Palavras-chave:

Heroína. Semiótica. Maria de Nazaré.

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Publicado

06-01-2020

Edição

Seção

Artigos