22. Práticas de resistência: mulheres surdas brasileiras e os desafios de sua educação

Autores

  • Cleide Emília Faye Pedrosa (UFS, Universidade de Lisboa)

Resumo

     Não se pode negar que a discussão sobre o problema da mulher ocupa gradualmente, nas últimas décadas, lugar de compromissos, não apenas das agendas governamentais, mas também acadêmicas (FONTANA, FERRARI, 2017). Programas sociais e projetos acadêmicos responderam a essa demanda. Todos esses compromissos provocam mudanças sociais e também são resultados de mobilizações sociais tão bem trabalhadas pelos fundamentos teóricos da análise crítica do discurso (FAIRCLOUGH, 2008; RESENDE, 2017), principalmente por sua corrente brasileira – abordagem sociológica e comunicacional do discurso – ASCD (PEDROSA, 2016). Nossa pesquisa na UFS (Universidade Federal de Sergipe, Brasil) prioriza grupos vulneráveis, incluindo a comunidade surda. Assim, com base nas narrativas da vida e no texto introdutório do Currículo Lattes dessa comunidade, daremos um exemplo de cada gênero, especificamente, de mulheres surdas, a fim de proceder a análise, numa perspectiva metodológica de pesquisa qualitativa. Além dos caminhos de análise, usaremos a proposta da socioanálise da sociologia para mudança social (SMS). Os resultados buscam responder ao objetivo geral de verificar como as narrativas da vida demonstram as decepções e vitórias da comunidade surda em relação à sua educação.

Palavras-chave:

Análise crítica do discurso. Crítica feminista. Mulheres surdas.

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Publicado

05-12-2019

Edição

Seção

Artigos