14. Janelas de traduções da Língua Brasileira de Sinais: da (in)visibilidade ao direito linguístico dos surdos

Autores

  • LIMA, Carlos Roberto de Oliveira (UFMS)
  • NASCIMENTO, Jéssica Rabelo (UFMS)
  • ALCÂNTARA, Katicilayne Roberta de (UFMS)

Resumo

     A presente pesquisa traz uma breve análise das janelas de libras que são produzidas no Brasil, com a promessa de acessibilidade para as pessoas com surdez. Nosso principal objetivo é refletir sobre os requisitos básicos da normativa NBR 15290 da ABNT no que tange às produções de conteúdos nacionais. Faremos uma breve explicação sobre a história dos surdos que demonstra a sua invisibilidade, começando pela Idade Moderna até a atualidade. Graças às evoluções dos recursos tecnológicos e as legislações vigentes, a possibilidade de se estabelecer critérios para promoção da acessibilidade das pessoas surdas tem crescido no nosso país, a libras e visibilidade dos surdos ganham um novo status na garantia do seu direito linguístico. Para tanto, utilizou-se a metodologia de descritivo-analítica, com o levantamento de materiais disponíveis em formato digital (conforme figuras 1, 2, 3 e 4), auxiliando no processo de tradução que compôs o corpus. A análise dos materiais revela uma produção ainda escassa nesta área a nível nacional. Percebemos que além de recursos tecnológicos, financeiros, profissionais, também é necessário um trabalho de pesquisa que possibilite a compreensão linguística para os surdos, afinal trata-se de uma língua com modalidade visual-espacial. O tradutor ainda, necessita de constante atualização na área de atuação e de domínio na língua, para que não prejudique o público-alvo, os surdos. E ainda, a necessidade de janelas adequadas aos padrões estabelecidos, como sendo o tradutor em primeiro plano, garantindo de fato, o acesso às informações.

Palavras-chave:

Tradução. Língua brasileira de sinais. Direito linguístico.

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Publicado

05-12-2019

Edição

Seção

Artigos