35. Afinal, quem matou os Von Richthofen? Análise crítica discursiva dos filmes “A menina que matou os pais” e “O menino que matou meus pais”

Autores

  • MEIRA, Guianezza Mescherichia de Góis Saraiva (UERN)
  • BRITO, Ana Maria Saraiva Meira de (UERN)
  • BRITO, Antonio Carlos Meira de (UERN)

Resumo

     A produção cinematográfica brasileira vem se destacando de forma exponencial nas plataformas de streaming, em especial, quando se retrata uma história baseada em fatos reais e que tenha despertado grande interesse em um determinado público-alvo. Partindo dessa premissa, este trabalho tem como objetivo analisar os discursos veiculados nos filmes “A menina que matou os pais” e “O menino que matou meus pais”, transmitidos na Amazon Prime, à guisa da Análise Crítica do Discurso. Em concomitância, intenciona ampliar as discussões relativas ao discurso jurídico, às relações de poder e às fragmentações identitárias na pós-modernidade. Teoricamente, nos ancoraremos nos postulados de Fairclough (2016), Charaudeau (2008; 2009), Dijk (2008) e Bauman (2005). O corpus é composto por fragmentos discursivos de Suzane von Richthofen, bem como do namorado Daniel Cravinhos, reverberados nos filmes supracitados. Os resultados sugerem que os julgamentos dos réus indicam contradições quanto aos depoimentos apresentados, provocando, portanto, dúvidas no telespectador acerca da versão “verdadeira” para este crime que chocou todo o país. Por fim, recorrendo às estratégias da retórica, julgamos pertinente a seguinte problemática: A frieza de Suzane ou a ambição de Daniel matou os von Richthofen? Qual versão lhe parece mais verossímil?

Palavras-chave:

Von Richthofen. Análise Crítica do Discurso. Plataforma de Streaming.

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Publicado

29-12-2021

Edição

Seção

Artigos