28. Uma proposta de estudo romanístico sobre a língua portuguesa dos séculos XIV-XVI e uma prévia reflexão sobre a emergência de um português pré-moderno

Autores

  • BOTELHO, José Mario (FFP-UERJ)

Resumo

     Diferentes propostas para a periodização do português têm sido apresentadas por renomados estudiosos, que procuram identificar os sucessivos ciclos por que passou a língua portuguesa desde sua instituição, com a fundação de Portugal, cujo governo tomou o falar galego-português como sua língua nacional, até a forma camoniana, que se constitui no português moderno. Têm-se reconhecido na história da língua tais ciclos, que se diferenciam por fatores “internos” e/ou “externos” (CASTRO, 1945; CARDEIRA, 2009; BOTELHO, 2022). Há autores, como Botelho (2022a; 2022b); Castro (2013; 2006; 1945), Mattos e Silva (2007; 2004; 2001a; 2001b), Bechara (1991; 1985), Said Ali (1965), entre outros, que dividem o português arcaico em duas fases: uma que vai de 1100 até o meado do século XIV e outra que vai dessa data até o surgimento do texto camoniano, no século XVI, e denominam essa segunda fase da Época Histórica de português pré-moderno (ou pré-clássico ou médio). Neste trabalho, far-se-á uma breve análise da ortografia e grafia de um pequeno corpus da produção escrita do período compreendido entre o final do século XIV e meados do século XVI, seguida de uma prévia reflexão do que se pode considerar essa segunda fase, em que se dá a emergência de um português pré-moderno.

Palavras-chave:

Época Histórica. Português pré-moderno. História da língua portuguesa.

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Publicado

10-07-2023

Edição

Seção

Artigos