262. Uma análise social e linguística dos discentes da EJA sob a perspectiva da Teoria Variacionista – um estudo de caso

Autores

  • COELHO, Gessica Brenda Lima da Silva (UEMASUL)
  • MIRANDA, Jeffrey Marley da Silva (UEMASUL)

Resumo

     O presente trabalho visa analisar questões relacionadas a preconceitos linguísticos, sob o enfoque da Teoria Variacionista de William Labov. Este artigo partiu de uma pesquisa quantitativa, por meio de questionário aplicado com 41 alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de uma escola pública estadual no turno noturno, na cidade de Imperatriz-MA. Como embasamento teórico, foram consultadas as obras de autores como Magda Soares (2017), Marcos Bagno (2006) e Stella Maris BortoniRicardo (2004) entre outros. Assim, buscou-se analisar, a partir da perspectiva da variação social a fim de conhecer fatores influenciadores da modalidade oral e escrita dos entrevistados, procurou-se, ainda, compreender a visão destes em relação à fala, à escrita, ao preconceito linguístico e à abordagem escolar quanto ao uso da norma padrão da língua portuguesa. A relevância deste trabalho está na ênfase em gerar conscientização de se cultivar no meio escolar e social, o respeito às diferenças da oralidade, até para se obter uma compreensão maior acerca dos variados usos funcionais da língua portuguesa, principalmente no que diz respeito à adequação do discurso. De acordo com os resultados obtidos, constatou-se que a escola trabalha a linguagem a partir de uma ótica exclusivamente normativa, notou-se também que a marginalização, que é fruto do preconceito linguístico, é ainda uma realidade na sala de aula e que as mulheres entrevistadas na pesquisa possuem um zelo maior no uso da língua.

Palavras-chave:

EJA. Preconceito linguístico. Teoria Variacionista.

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Publicado

29-12-2020

Edição

Seção

Artigos