91. Crenças de professores acerca da oralidade em língua inglesa: “O que os professores conhecem” e “O que os pressupostos teóricos apontam” sobre o ensino–aprendizagem da oralidade em aulas de línguas estrangeiras?

Autores

  • VARELA, Leodécio Martins (UERN)
  • ARAÚJO, Maria Beatriz de Oliveira (UERN)
  • SILVA, Miriam Gurgel da (UERN)

Resumo

     Esse estudo visa a discutir crenças de docentes de língua inglesa, no que diz respeito à produção oral em contexto de ensino–aprendizagem escolar, bem como a descrever interfaces existentes entre “o que os docentes conhecem” acerca do ensino da oralidade e “o que os estudos apontam” sobre abordagens e métodos de ensino de línguas adicionais. Para discussão teórica, tomamos por base pesquisas de Moita Lopes (1996); Almeida Filho (1999); Barbosa (2014); entre outros autores.  O trabalho está ancorado em estudos de formação de professores de inglês e suas escolhas metodológicas. A pesquisa se justifica, por um lado, pelo fato de suscitar reflexões a professores em formação continuada e em processo de formação inicial, visto que, no debate entre professores, são recorrentes crenças e mitos quanto ao ensino da fala em inglês. Por outro, muitos professores, parecem desconhecer acerca de abordagens e metodologias de ensino de línguas adicionais com foco na aprendizagem da oralidade. Esta pesquisa possui natureza qualitativa, de base interpretativista (BOGDAN; BIKLIN, 1996; BORTONI RICARDO, 2008). Os participantes são sete professores Especialistas em Ensino de Língua Inglesa, dos anos finais, Ensino Fundamental. Como recursos e procedimentos metodológicos, utilizamos formulário online com perguntas abertas para os participantes da pesquisa. Os resultados mostram que os docentes precisariam de posicionamento mais contundente em relação aos princípios epistemológicos que regem o ensino de línguas.

Palavras-chave:

Crenças. Metodologias. Ensino da oralidade.

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Publicado

29-12-2020

Edição

Seção

Artigos